Hipogonadismo
Essas anormalidades podem resultar de doença dos testículos (hipogonadismo primário) ou doença do hipotálamo ou da hipófise (hipogonadismo secundário). As características clínicas do hipogonadismo masculino dependem da idade de início, gravidade da deficiência de testosterona e se há uma diminuição em uma ou ambas as duas principais funções dos testículos: produção de esperma e produção de testosterona. É comum pessoas mais velhas apresentarem esse problema, sendo ele prevalente em até 6% em todos os brasileiros homens de meia-idade.

Uma série de sintomas inespecíficos que podem começar a aparecer dentro de algumas semanas após o início da deficiência de testosterona, são: diminuição do vigor, da libido e humor deprimido.
A diminuição da massa muscular e dos pelos corporais são menos comuns, mas não ocorrem por um ano ou muitos anos. As ondas de calor ocorrem apenas quando o grau de hipogonadismo é grave e especialmente quando a taxa de queda hormonal é rápida. A ginecomastia, dolorosa ou não, é mais provável de ocorrer no hipogonadismo primário do que no secundário, assim como a infertilidade.
O tratamento com reposição de testosterona é uma excelente opção a ser adotada para melhorar esse problema. Além disso, é importante destacar que a testosterona deve ser administrada apenas em um homem hipogonadal, conforme evidenciado por sintomas e sinais clínicos consistentes com deficiência de androgênio e uma concentração sérica de testosterona abaixo dos valores normais. Caso contrário, a terapia não fará efeito.
Terapia de reposição hormonal
Os efeitos desejáveis da administração de testosterona incluem o desenvolvimento ou manutenção de características sexuais secundárias e aumento da libido, força muscular, massa livre de gordura e densidade óssea.
Os efeitos indesejáveis relacionados diretamente à testosterona incluem acne, distúrbios da próstata (como sintomas de hiperplasia prostática benigna) e apneia do sono, por exemplo.
Várias preparações de testosterona estão atualmente disponíveis. Geralmente, é comum indicar-se o uso de géis desse hormônio, porque normalmente resultam em concentrações séricas de testosterona normais e relativamente estáveis, sendo o favorito de escolha entre os pacientes.
No entanto, outros fatores afetam a escolha do regime, incluindo preferência do paciente, custo e conveniência, por exemplo. A escolha do tratamento deve ser melhor discutida com o seu médico.

Dr. Matheus Amaral
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