Tumor Renal
Essa é uma condição mais incidente entre pessoas idosas. De acordo com o INCA, a idade média dos pacientes que possuem o câncer renal é de 64 anos. Outros fatores de risco que podem predispor ao aparecimento desse tipo de neoplasia são:

- Tabagismo: o hábito de fumar está associado a um risco aumentado de desenvolver carcinoma de células. De acordo com pesquisas recentes, o uso crescente de cigarros parece estar associado a uma doença mais avançada;
- Hipertensão: a hipertensão predispõe ao desenvolvimento dessas lesões tumorais;
- Obesidade: o excesso de peso corporal é um fator de risco para carcinoma de células renais em homens e mulheres;
- Exposição ocupacional: a exposição ocupacional a compostos tóxicos, como cádmio, amianto e derivados de petróleo, tem sido associada a um risco aumentado de desenvolvimento dessa neoplasia;
- Histórico familiar prévio: principalmente relacionado a parentescos próximos.
Os rins são os órgãos localizados em cada lado da parte média das costas, logo abaixo da caixa torácica. Eles promovem a filtração do sangue e eliminam o excesso de água e os resíduos da urina. A forma mais comum de câncer renal em adultos, como já foi mencionado, é o carcinoma de células renais.
Essa doença apresenta quatro estágios diferentes de evolução e o último estágio apresenta uma taxa menor de sobrevida. Essa condição geralmente não causa sintomas óbvios, especialmente nos estágios iniciais. Como resultado, o câncer pode não ser descoberto até que esteja avançado, o que pode ser um fator determinante no prognóstico do paciente. A abordagem inicial de um paciente com carcinoma de células renais precisa considerar a extensão da doença, bem como a idade e comorbidade do paciente.
Assim, essa condição precisa ser classificada de acordo como uma:
- Doença localizada: isso inclui os estágios I, II e III;
- Doença avançada: isso inclui o tumor em estágio IV ou doença metastática.
A abordagem do tratamento definitivo inclui a realização de uma nefrectomia radical ou parcial, a qual acaba sendo muito escolhida, a fim de preservar o parênquima renal. A cirurgia pode, ainda, ser realizada através de uma abordagem convencional ou por uma abordagem minimamente invasiva, como a laparoscopia. Conheça um pouco sobre essas intervenções:
Nefrectomia radical
Nefrectomia radical é o termo médico para a cirurgia que remove todo o rim e tecidos adjacentes. A maioria das pessoas pode viver normalmente com apenas um rim. Geralmente, essa operação é realizada nos casos de tumores volumosos que não permitem a preservação do parênquima renal. Normalmente, esse procedimento é realizado por via aberta, no entanto pode ser feita de forma minimamente invasiva a partir da laparoscopia ou pela via robótica;
Nefrectomia parcial
Nos casos em que os tumores não são tão volumosos e permitem a preservação do rim, a nefrectomia parcial pode ser uma boa opção terapêutica. Assim, nesses casos, a lesão pode ser retirada através da cirurgia aberta, por meio da laparoscopia ou, ainda, pela via robótica. Nessa intervenção, o cirurgião precisa reconstruir o rim que restou por meio de suturas.
Laparoscopia robótica
Os dois procedimentos anteriormente citados podem ser realizados por via laparoscópica, caracterizada por ser um tipo de procedimento minimamente invasivo, reduzindo os riscos de sangramentos, de lesões de órgãos adjacentes e diminui o tempo de internamento do paciente, o que permite uma melhor recuperação.
Assim, uma pequena incisão é realizada na região dos flancos e, é introduzido os materiais cirúrgicos a serem utilizados por meio de um robô, garantindo uma ótima precisão nos movimentos.

Dr. Matheus Amaral
Agende sua consulta!